Na Espinha Dorsal Econômica e Logística da Europa, Bélgica !

A Bélgica se encontra no cruzamento da “espinha dorsal” econômica e logística da Europa e da principal faixa litorânea do mundo: o Mar do Norte. Por causa disso, durante as últimas décadas instalaram-se no País diversas indústrias representando os setores petroquímico, famacêutico, biotecnológico, nanoeletrônico, automobilístico, bens de capital e da indústria pesada, tendo nos modais marítimo (fluvial incluso), aéreo e terrestre uma interligação completa, atualizada, em funcionamento regular, transformando-se em essenciais corredores de importação e exportação em termos de transporte, fabricação, montagem, refino, processamento e distribuição.

 O Porto de Antuérpia é o segundo maior da Europa e possui o maior complexo petroquímico do mundo, depois de Houston, Texas, EUA, compreendendo a Bayer, BASF, Solvay e Degussa. Além da Antuérpia, a Bélgica possui outros portos de destaque, como Ghent, Zeebrugge e Ostende.
Além disso, o sistema de infra-estrutura logística belga está sendo constantemente modernizado e adaptado para satisfazer as necessidades dos agentes econômicos na Zona do Euro, como por exemplo: a construção de eclusas, elevadores de barcos, trens de alta velocidade, sistemas multimodais permitindo a destacada posição do País como centro de distribuição altamente eficiente. A Região de Flandres, no Norte da Bélgica, a título de ilustração, oferece instalações para fábricas, centros de distribuição, escritórios e assim por diante com uma precificação “low cost” sendo que num raio de apenas 500 km podem ser alcançados 500 milhões de consumidores.

Assim, o País está dentre aqueles que mais atraem investimentos estrangeiros no mundo, sendo que em 2011 foram 57,9 bilhões de euros, e a grande parte dos investidores vêm da França, Holanda e Alemanha, abrindo-se uma grande oportunidade também para o investimento brasileiro.
As maiores empresas sob controle acionário belga são Ackermans & van Haaren (construção civil, empreendimentos imobiliários, participações, serviços financeiros), Agfa-Gevaert (bens e serviços de alta tecnologia para a indústria gráfica e saúde), Bekaert (engenharia industrial), Belgacom (telecom), Cofinimmo (empreendimentos imobiliários), Colruyt (vendas no varejo), Delhaize Group (vendas no varejo), Dexia (serviços financeiros), Groupe Bruxelles Lambert (holding), InBev (cervejaria), KBC Groep (serviços financeiros), Mobistar (telecom), NPM/CNP (serviços financeiros), Omega Pharma, Solvay (química e farma) e Umicore (mineração).

Várias empresas belgas estão estabelecidas no Brasil, algumas de longa data. Atualmente, a mais importante em termos de investimentos empregados e inovação tecnológica é a Katoen Natie do Brasil. Dentre outras empresas de maior relevância podem ser citadas: Cia Siderúrgica Belgo Mineira Tractebel, Parafix, Solvay, Beaulieu, Agfa- Gevaert, Tessenderloo Chemie e Lhoist. A Ambev é majoritariamente de capital belga. Os setores petrolífero, de infra-estrutura, gestão de portos e de transporte e logística são as principais áreas de interesse para futuros investimentos belgas no Brasil.

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