A Crise e suas Vitimas no Transporte !!
De acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores), a venda de caminhões novos caiu 43% nos
primeiros cinco meses de 2015. Além disso, a indústria de implementos
rodoviários, que comercializa roboques, semireboques e carrocerias sobre
chassis, também apresentou retração de 40% no total de produtos emplacados
entre janeiro e maio. O desempenho é um reflexo da crise econômica.
Menos caminhões em circulação significa que há menos cargas
sendo transportadas, um sinal de que a produção e o consumo estão menores.
Outro efeito aparece no mercado de trabalho.
No Paraná, por exemplo, até meados do ano passado, o
crescimento na demanda pelo serviço de transportes, aliada à falta de mão de
obra qualificada para o setor no Brasil, fez transportadoras contratarem
motoristas colombianos.
Conforme o presidente do Setcepar (Sindicato das Empresas de
Transportes de Cargas no Estado do Paraná), Gilberto Cantú, por enquanto, as
contratações estão paradas. “Tem menos demanda e houve menor procura por esse
profissional. É um reflexo! Não está se vendendo caminhão. Ninguém está
ampliando ou renovando”, explicou.
Segundo Cantú, esse foi um projeto piloto desenvolvido pelas
transportadoras paranaenses, como alternativa para a falta de motoristas de
caminhão qualificados no Brasil. Somente em 2014, 300 motoristas estrangeiros
cadastraram os currículos junto ao Setcepar.
Gilberto Cantú disse que quando a economia recuperar e a
demanda voltar a crescer, o projeto poderá ser retomado, em razão do preparo
dos profissionais colombianos. “Com certeza, as empresas vão buscar por
profissionais. Não é só para cobrir. É um profissional de qualidade que agrega
para a transportadora”, destacou.
Cerca de 25 profissionais estrangeiros estão trabalhando
somente na região da grande Curitiba, capital do Paraná.
FONTE: SETCESP
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