NTC Divulga índice DECOPE do Frete para 2016
Após pesquisa realizada com mais de 300 empresas do setor de
transporte rodoviário de cargas em todo país e debate durante o Conselho
Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado – CONET –,
ocorrido em São Paulo, hoje (28), verificou-se uma diferença de 12,9% entre os fretes praticados
no mercado e os custos efetivos da atividade. Embora o número seja menor do que
o mesmo período do ano anterior (14,11%), ainda representa um aumento com
relação a última pesquisa realizada em agosto de 2015 (10,14%).
Apesar do principal objetivo da sondagem desenvolvida pelo
Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da
NTC&Logística (DECOPE) ser o entendimento de como o transportador está
estabelecendo o frete, foi possível constatar também que 75,8% dos
entrevistados apresentou queda no desempenho financeiro de 0,1 a 10% no ano
passado. Ainda de acordo com a pesquisa, 83,6% dos empresários não recebe
fretes em dia e 78% dos entrevistados está pessimista com o ano de 2016, não
esperando nenhum crescimento e até diminuição de mercado.
Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga – Fracionada
e Lotação
A NTC apresentou no CONET também o estudo realizado pelo
DECOPE sobre a variação média do INCT-F e INCT-L (Índice Nacional do Custo do
Transporte de Carga – Fracionada e Lotação) no acumulado dos meses. Enquanto o
primeiro aumentou 9,46% em 2015, o segundo subiu 9,01% no mesmo período.
Entre os principais insumos, o óleo diesel teve aumento de 13,49% nos últimos 12 meses, e o salário de motoristas contabilizou 9% de aumento.
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