São Paulo tem as 10 melhores Rodovias do País

O custo do transporte no Estado de São Paulo, com destaque para o setor rodoviário, é um dos grandes atrativos para a economia brasileira e local, pois impacta diretamente sobre o preço final dos produtos comercializados no mercado nacional e influi também no nível dos preços. Quando os veículos trafegam em rodovias de má qualidade há maior exigência do motor, o que leva a um maior consumo de combustíveis, além do desgaste dos pneus, freios e dos próprios usuários das vias. Isso significa que o custo operacional de prestação do serviço de transporte se eleva à medida que a qualidade das rodovias cai.
Em São Paulo, a situação é exatamente a inversa do descrito acima. Das 20 melhores rodovias avaliadas pela 19º edição da Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada hoje, 19 integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, fiscalizado pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
As melhores classificadas no ranking criado nas últimas dez edições das pesquisas CNT são rodovias sob concessão. No estudo de 2015, todas passam pelo Estado de São Paulo e uma por Minas Gerais. A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) foi avaliada como a melhor do país pelo 4º ano consecutivo. Na segunda colocação do ranking está a SP-225 (Rodovia Paulo Nilo Romano/ Comandante João Ribeiro de Barros), no trecho entre Bauru e Itirapina e em terceiro lugar a Rodovia Ayrton Senna (SP-70), na ligação entre São Paulo e Taubaté. As dez melhores rodovias do ranking de 2015 passam pelo Estado de São Paulo e apresentam 99,1% dos trechos avaliados como ótimos ou bons.
Ainda de acordo com o levantamento, 78,3% de toda a malha concedida avaliada teve o estado geral classificado como ótimo ou bom. Nas vias públicas, há uma situação inversa. A maior parte da extensão pesquisada (65,9%) apresenta algum tipo de deficiência no estado geral, sendo 38,7% regular, 19%, 4 ruim e 7,8 péssimo. Somente 34,1% da extensão foram classificadas como ótimas ou boas.
Ao se comparar com a malha nacional pesquisada (mais de 100 mil quilômetros), onde apenas 34,1% são consideradas ótima e boa, fica muito clara a diferença em favor das rodovias paulistas sob concessão. De todas as unidades da Federação, São Paulo é o Estado que tem o maior porcentual de malha rodoviária avaliada como ótima ou boa, com 83,6% (8.060 quilômetros) seguido de Rio de Janeiro com 61,9% (1.556 quilômetros).
Na prática, isso significa dizer que, se o custo de se locomover por rodovias com pavimento Ótimo for de R$ 100,00, então, o de se deslocar pela mesma extensão em vias em que o pavimento é classificado como Bom será de R$ 118,80. Contudo, se o transporte for realizado por um pavimento considerado Péssimo, o custo da prestação do serviço de transporte chegaria a R$ 191,50, considerada a mesma extensão de deslocamento, segundo a pesquisa 2015 da CNT.
A diferença também ocorre em outros setores avaliados. O pavimento nas rodovias concedidas está ótimo ou bom em 79,5 % da extensão avaliada, nas públicas, em 44,6%.O percentual de sinalização ótima ou boa é de 84,2% nas rodovias concedidas e de 39,8% nas públicas. Em relação à geometria da via, 38,9% é o percentual de ótimo e bom nas concedidas e 18,8 nas públicas.



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