Caminhoneiros vão parar o País !

Trabalhadores prometem manifestações a partir de 1º de novembro nas grandes rodovias
Novembro promete ser um mês de manifestações nas rodovias brasileiras. Pelo WhatsApp, está sendo veiculada uma mensagem chamando os caminhoneiros não filiados aos sindicatos a paralisar as atividades a partir do dia 1º de novembro, “até o governo cair”. A mensagem convocando os caminhoneiros a parar é encontrada na página Caminhoneiros, Salvem o Brasil Foro do Brasil – no Facebook 
Além deles, o Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos, já informou que fará um protesto no dia 9 de novembro. Os trabalhadores informam no comunicado que a manifestação tem apoio do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua.
Em nota,o líder do Comando, Ivar Luiz Schmidt, informou que a decisão se ampara principalmente no fato de que o governo não atendeu reivindicações fáceis de serem atendidas como, por exemplo, a anulação das multas referentes à manifestação passada.
O grupo mantém a mesma pauta de reivindicação de março, quando a maioria das rodovias do país tiveram o fluxo interrompido por bloqueios de caminhoneiros.
Entre as demandas do segmento, estão a redução do preço do óleo diesel, criação do frete mínimo e anulação das multas por causa das manifestações anteriores. Eles também pedem liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos, aposentadoria com 25 anos de contribuição e salário unificado em todo território nacional. “Somos a única categoria nesse país que trabalha, hoje, pelo mesmo valor há 10 anos”, disse Schmidt.
Em Minas. Nesta quinta, está prevista assembleia, por volta das 15h, em frente à Belgo Mineira, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, segundo o presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, José Natan Neto. “É a partir daí que vamos decidir o que fazer. A princípio, pretendemos parar em dezembro”, contou Natan. Ele ressalta que qualquer manifestação precisa ser organizada e com notificação das autoridades competentes.
Natal afirmou que a situação atual dos caminhoneiros é grave. “A maioria está endividada, pois com a crise os fretes diminuíram”. E os valores pagos pelo frete deixam a desejar em razão do aumento dos custos, em especial, do óleo diesel.


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