Região Sudeste Precisa de Milhões em Investimentos Logísticos !
Para assegurar o escoamento ágil e eficiente da produção, no
mercado interno ou para exportação, a região Sudeste precisa de R$ 63,2 bilhões
de investimentos na malha de transportes. Esse é o valor necessário para
executar, até 2020, 86 projetos prioritários para modernizar e integrar o
sistema logístico de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Uma vez concluídas, as obras propiciarão uma economia anual de até R$ 8,9
bilhões com o transporte de cargas para o setor produtivo, com base na
movimentação projetada para o fim da década.
As conclusões são do Projeto Sudeste Competitivo, elaborado
pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI), em parceria com as federações da indústria dos
estados da região. Para se chegar aos projetos prioritários, foram analisadas
337 obras de ampliação e modernização de portos, aeroportos, ferrovias,
rodovias, hidrovias e dutos. Executá-las por completo significaria investir R$
219,1 bilhões, até 2020, com redução anual de R$ 13,4 bilhões em despesas com
transporte.
Para otimizar a aplicação dos recursos, o Sudeste
Competitivo selecionou o conjunto de projetos que, com o menor custo, se
alcançará a maior economia. Assim, com 28,8% dos recursos (R$ 63,2 bilhões),
chega-se a 66% da economia potencial (R$ 8,9 bilhões) projetada para 2020.
A consolidação dos eixos logísticos terá impacto significativo para a competitividade do setor produtivo do Sudeste. A região gasta, atualmente, R$ 108,4 bilhões anuais com custos de transporte – incluindo frete, pedágios, custos de transbordo e terminais, tarifas portuárias e frete marítimo, o que corresponde a 4,5% do PIB da região. Caso nada seja feito, esse valor chegará a R$ 162,8 bilhões, em 2020. Por outro lado, quando os projetos prioritários forem concluídos, o custo de transportes pago pelo setor produtivo do Sudeste poderá reduzido em até 5,4%.
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