Rodovia dos Bandeirantes , a Melhor do Brasil !
De uma sala escura, às margens de um dos sistemas
rodoviários mais movimentados do país, 22 pessoas monitoram o tráfego de 456
mil veículos que passam diariamente por seus pedágios. Diante de uma tela
gigante de alta definição, eles identificam "rabos de fila" dando
início a congestionamentos, acidentes que acabaram de acontecer, e podem até
visualizar se um motorista, parado no acostamento, está passando mal ou precisa
de ajuda para trocar um pneu.
"Com esse monitoramento, ganhamos agilidade para
acionar recursos, como viaturas e ambulâncias, ou para simplesmente avisar o
usuário sobre um congestionamento e e pedir para ele reduzir a
velocidade", diz Neucelia Messias, supervisora do Centro de Operações da
AutoBan, concessionária que administra as rodovias Bandeirantes e
Anhanguera. Ambas ligam a capital
paulista ao interior do Estado e estão no ranking das rodovias mais bem
avaliadas da Confederação Nacional do Transporte (CNT) —a Bandeirantes ocupa a
primeira posição, seguida pela Anhanguera.
Há 98 câmeras espalhadas pelo sistema, com capacidade de
aproximação (zoom) de três quilômetros, possibilitando a cobertura de 95% da
extensão das rodovias.
Também adotado por outras concessionárias, o monitoramento
do tráfego por câmeras 24 horas é uma das ferramentas utilizadas pela AutoBan
para conquistar a satisfação do usuário —apesar do alto valor dos pedágios..
Desde 1998, quando foi assinado o contrato de concessão, até hoje, a empresa
investiu R$ 6,1 bilhões no sistema, quase a totalidade do valor com o qual se
comprometeu (R$ 6,2 bilhões).
A concessão termina em 2026. O contrato previa a remodelação
de trechos, construção de marginais e de faixas adicionais, além do
prolongamento da Bandeirantes de Campinas (SP) a Cordeirópolis (SP), um trecho
de cerca de 89 quilômetros. A concessionária também tinha a obrigação de
recuperar 100% do pavimento —ela já está na quarta operação. A vida útil do
asfalto deveria ser de oito anos, mas, devido ao excesso de carga dos
caminhões, é necessária uma recuperação a cada quatro anos.
Algumas obras foram além do que estava previsto em contrato.
De São Paulo a Campinas, por exemplo, a AutoBan colocou asfalto ecológico.
Feito com restos de pneus, ele é responsável pela viagem mais silenciosa na
via. Com maior aderência do veículo à pista, há redução nos ruídos durante o
tráfego. O material também é mais resistente, mas isso tem um custo: ele é
cerca de 20% mais caro que o tradicional. É chamado de ecológico porque, com o
uso desse asfalto em no sistema, cerca de 3 mil toneladas de pneus (500 mil
unidades) foram reaproveitados.
FONTE: NTC & LOGISTICA
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